LABIRINTOS DA (IN)CERTEZA
Aurora no raiar das emoções
Descortinam-se as lágrimas da alma,
Precipitam-se as variações,
Os ventos tendem ao mal clima(...)
A (in)certeza do ar enfraquecer o espírito
E no augúrio, forças desfalecem sem brio
Não nutre a esperança dos olhos
Embaraçam-se os pensamentos
Criam-se abrolhos...
A branda chama tende apagar
Tão cedo, quando(to) se pode esperar
No interior morre lento(a) a fera
O ego se desespera (...)
Antes que as necessidades berram
Na aurora do silêncio uníssono
Nas largas horas do abandono,
Onde os bravos tombaram (...)
Questiona-se agora,
Quem o poderá confortar,
Quem vai avivar a chama novamente,
Se o silêncio não parece confiante...
Se a mente perder-se,
Nos labirintos da (in)certeza
E os membros sentem o peso, fraqueza
O corpo já não reage aos estímulos
Se não a sensação das inundações,
Que maculam no olhar,
Perpetuam-se as ondas amarguradas no mar
O vento não favorece o sentir
Pois o céu cerra-se,
As nuvens negras anseiam por vir(...),
Mudanças, são sinais de certezas,
Mas o vento marcha na (in)certeza,
Pois o tempo converteu-se num labirinto,
Onde todo instinto, nos torna faminto(...)
(M&M)
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Obrigado HLuna
ESPERANÇA
Labirintos tem a vida,
isso é certo, não duvida,
eu não sei o que me espera
no futuro que se esconde,
bem atrás daqueles montes.
Anda longe a primavera,
é tempo, sim, do inverno,
que até pode ser eterno,
mas não perco a esperança,
que me afaga, é bonança.
O amanhã há de chegar,
só para me confortar
trazendo flores e cores,
quem sabe, me traga... amores.