BARCO

Bandeira alheia, em guerra
Que nem é sua – um sonho
Valendo o horror medonho
Que confunde e desterra.
Repugna-lhe tal charco
Que a sorte traz por marco.
 
E as queixas são seu parco
Paiol, se em vão batalha –
E o céu já não trabalha
A favor de seu barco
Errante e em tudo o mesmo – 
Sem farol, meio a esmo.
 
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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 07/02/2017
Reeditado em 07/02/2017
Código do texto: T5905407
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