Prateada

Quero me perder

Na planície prateada,

Que na paz guarda

Sem nada prometer

Quero mergulhar

Neste lago de mel

Fundido na profusão

Cinza a verdejar

Quero perder o ar

Para a singular cor,

Que nesses olhos vive

E noutros não há

Quero só imaginar

A diversão romântica

Que a poesia obriga

À mente caótica

Que então partir,

Para guardar o momento

Onde não se corromperá,

Manchado por sentimentos.