A Poesia e Eu
Vazio extremo, noite a sussurrar,
impregnado pelos devaneios me perco ao sonhar.
A cratera que em mim existe, já não sei explicar.
O humano que aqui resiste,
entre versos desconexos tenta se encontrar.
Sob as noites de labor, me desconstruo,
me curvo, desisto, insisto e tento lutar.
Há uma lacuna na imensidão,
há alguém na contra mão,
há uma brecha em meu coração.
Justiça, equilíbrio no mundo tento encontrar,
entre versos e fragmentos de sonhos,
a poesia vem me confortar.