Num treze de maio

Treze

Maio

Mil oitocentos e oitenta e oito

Negros, negras livres

Entregues a própria sorte

Mendigos

Mocambos

Analfabetos...

Negros, negras livres

Banzo!

Açoite!

Escravos sem entregues a sorte...

Negros, negras livres

Sem terra!

Sem teto!

Sem sorte...

Negros, negras livres

Favelados!

Fugitivos!

Negros, negras livres

Tua terra não és gentis

Tua mãe África

não és Brazis.

PauloPereira
Enviado por PauloPereira em 25/12/2016
Código do texto: T5863043
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