Ode ao acaso

Solta tudo, a vida solta

Vem girando à toda volta

Se lembra de esquecer

E se esquece de lembrar!

Pois que a vultosa liberdade nada espera

Mas também ela nada dá!

Viver livre é na verdade

Da mente se libertar!

Defino em ensaios, é certo,

Pois que turbilham meus poetas!

De todo me calaria, então,

Caso mortos estivessem...

Mas não quero imergir neste caldo opulante

Opor-se às barreiras é vingar-se da vida!

Sede grande,

Vida pequena,

Morte ao caos,

Ode ao acaso.

Eduardo G Silva
Enviado por Eduardo G Silva em 23/12/2016
Código do texto: T5861088
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