A última carta

Em frente à lareira, silêncio total. Uma taça rachada até No borda com vinho. Uma música clássica Bem leve no som atrás de mim. Um papel e uma caneta sobre a mesma.

Começo a descrever todo o desfecho daquela história. A sala escura só uma vela ascesa sobre a mesa ilumina o papel. Já prevendo a luz de vida dentro de mim se apagando.

Nesse momento quem se importaria com o que estou sentindo? a vida sempre foi dura, nada foi fácil. Não importava com quantas eu dormia ou quantos porre tomava.

No final do amanhecer eu sempre me sentia sozinho. Nada Daquilo preencheria o vazio do meu peito.

Destinado a viver sozinho, condenado pelo destino.

Nesse momento não consigo chorar, tudo seco durante a frieza que meu coração foi se tornando. A taça transborda, sujando de vinho o maldito papel que desabafo.

Pego o revólver Aponto para a cabeça Puxo o " Cao " Coloco o dedo no gatilho, Deslizo lentamente para o final. Quando alguém bate na porta, vou verificar quem é;

Pasmo, não acredito, é ela.

C Ferreira
Enviado por C Ferreira em 19/11/2016
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