Meu canto
Ás vezes nos refugiamos em nossos porões "líricos"
E esquecemos de levar as nossas lembranças:
"A mala de Hana"
Que indubitavelmente será nossa carta real após a nossa partida.
Ás vezes nos escondemos no ventre de um "grande peixe"
Em busca de uma resposta em meio à tempestade
E quando a multidão capitalista passa
Como o cego Bartimeu clamamos com agonia
Mais-valia, mais-valia...
Tem misericórdia de mim!
Ás vezes passamos num viaduto e avistamos
Um grande contingente de mão de obra desempregada
Clamando por justiça, saúde, educação, lazer, igualdade social
Então, nossos representantes cogitam
A PEC 241
Sentença pior do que o AI 5
E os brasileiros como ficam?
Nunca canto esmolando por OPORTUNIDADE...
Triste Fim, não de Policarpo Quaresma
E sim, da nação brasileira