Meu canto

Ás vezes nos refugiamos em nossos porões "líricos"

E esquecemos de levar as nossas lembranças:

"A mala de Hana"

Que indubitavelmente será nossa carta real após a nossa partida.

Ás vezes nos escondemos no ventre de um "grande peixe"

Em busca de uma resposta em meio à tempestade

E quando a multidão capitalista passa

Como o cego Bartimeu clamamos com agonia

Mais-valia, mais-valia...

Tem misericórdia de mim!

Ás vezes passamos num viaduto e avistamos

Um grande contingente de mão de obra desempregada

Clamando por justiça, saúde, educação, lazer, igualdade social

Então, nossos representantes cogitam

A PEC 241

Sentença pior do que o AI 5

E os brasileiros como ficam?

Nunca canto esmolando por OPORTUNIDADE...

Triste Fim, não de Policarpo Quaresma

E sim, da nação brasileira

Meire Cavalcante
Enviado por Meire Cavalcante em 12/11/2016
Reeditado em 13/11/2016
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