Lembrar-me-ei de Ti...

Mão estendida, solícita,

Quando a colheita chegar,

E eu puder usufruir da lavoura,

Nela estão os meus sonhos,

Tão açoitados, tão ofendidos,

Desconfigurados pelo mundo,

Mas, ainda assim, subsistem,

Lembrar-me-ei de ti, filantropo,

Mão estendida a minha pessoa,

Honrando-me como ser humano.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 25/10/2016
Código do texto: T5803033
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