Poeta Rupreste...

Silvestre, agreste...

Do pomar da Natureza,

Usufruo intensamente.

Mas, ainda assim, confesso:

Sou apenas um espelho

Rudimentar, tosco,

A espelhar o que é belo,

E o meu artifício são os versos,

Revoada de palavras ao espaço,

A querer, presunçosamente,

Abarcar o inarbarcável.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 20/10/2016
Reeditado em 20/10/2016
Código do texto: T5797960
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