Poema ao Cosmopolita

Sou filho da terra, sou filho do mar, sou filho da sorte

Minha semente veio da terra distante, escapou da morte...

Pela terra e pelo mar, caminharam meus antepassados

Em meio ao fogo tiveram seus sonhos aprisionados...

Mas seguiram, prosseguiram, fizeram do meu pai Aduaneiro

Um bebê chegado na cegonha do mar...um novo brasileiro...

Do coração da América do Sul, ele passou a ser um novo filho

Seus dedos violeiros, cantavam sempre esse estribilho...

Uma nova canção, para sua terra mãe e para o seu criador,

nunca foi violeiro famoso, tampouco um vistoso cantor...

Amava sim a bela melodia, criou animais e plantas, deixou a guerra

Mas nunca deixou de amar as mulheres,não deixou de amar sua terra...

Era filho na verdade de terra distante, buscou logo o Pantanal

Onde fez sua morada, onde trabalhou, onde viu o sol colossal...

Somos filhos do amor, da terra, da luta, da morte e da guerra,

Nossa patria é todo o Brasil, nosso berço é a Terra...

Manoel Vitorio
Enviado por Manoel Vitorio em 23/07/2007
Código do texto: T576316