Escrevo-te
Aparecida Linhares
(Serahnil)
Rabisco uma poesia simples,
com pedaços de um poema
que não esqueci,
mas não fiz.
É longa a madrugada,
sob a pálida luz da vela,
surgem frescos versos
do poema que não esqueci,
mas não fiz.
São lembranças de ti,
alento das horas de amor.
Pálida a chama clareia,
que nos riscos traçados
escrevo-te.
Na ponta do lápis fragmentos
do teu corpo, que guardo.
Uma pérola a tua mão...
Ah, tua mão...
Um gesto inesperado,
carícia, delicia,
malicia que seduz,
envolve e afaga.
Nos meus, teus lábios,
beijos cálidos,
nós.
Amorosos, amantes
e o cansaço depois...
Apago a vela, nasceu o sol
e o poema que não esqueci,
mas "ainda" não fiz,
noutra madrugada...
Talvez.
Aparecida Linhares
(Serahnil)
Rabisco uma poesia simples,
com pedaços de um poema
que não esqueci,
mas não fiz.
É longa a madrugada,
sob a pálida luz da vela,
surgem frescos versos
do poema que não esqueci,
mas não fiz.
São lembranças de ti,
alento das horas de amor.
Pálida a chama clareia,
que nos riscos traçados
escrevo-te.
Na ponta do lápis fragmentos
do teu corpo, que guardo.
Uma pérola a tua mão...
Ah, tua mão...
Um gesto inesperado,
carícia, delicia,
malicia que seduz,
envolve e afaga.
Nos meus, teus lábios,
beijos cálidos,
nós.
Amorosos, amantes
e o cansaço depois...
Apago a vela, nasceu o sol
e o poema que não esqueci,
mas "ainda" não fiz,
noutra madrugada...
Talvez.