languida

entro no seu quarto

na suas penumbra

intima, toco-lhe sino

de juvente, burilando

os versos de tua pubis,

labrimas doces e prazerosas

tortura a pele com beijos

chuvosos, teu riso é a prenuncia

de um orgasmo, tem olhos e

boca no sexo que te aproxima,

vento, janela, o mundo acordado

nas casas enfermas, solidões

cismando nas camadas correntes,

e tuas pernas se abrem, aprecio

a oferta, bosque de ninfas e

languidez, pêlos, sons que

cheiram nas entrelinhas da

barriga, levanto suas pernas

e o sol aparece, uma brasa

na escuridão de minhas sombra.

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 10/09/2016
Código do texto: T5756524
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