Anistiada
Anistiada
Mergulho em meu interior contrita
Quero descobrir o momento vivido
Que me feri, cuja ferida, sangrou
Em forma de lágrimas polidas.
Lágrimas que ao caírem fartas
Lavaram minh’alma, deixando-a limpa.
E, fez-me sentir um alívio, um respirar fundo
E todo sufoco dilui-se e fez-me sentir a vida.
Não com os olhos de um dia iludida,
Sim, claramente como dádiva merecida
Por aceitar os espinhos da caminhada
E viver as emoções dessa jornada.
Sinto que o tempo ao passar deixou resquícios;
A maturidade e a placidez... E comovida
Percebo no ar uma brisa perfumada.
Exalo seu aroma levemente e agradecida.
Márcia A Mancebo