MEU DIVÃ

Nas madrugadas vazias

Como se a morte me chamasse

vivo só a esperar pelo impossivel,

Carrego um fardo pesado

Da triste cruel rejeição do amor.

E quando a dor costuma doer

Meua olhos choram cansados

E não posso me levantar e ir

De encontro ao que quero pra viver,

Maldita barreira é esta que me separa

Do meu sentimento,de quem eu amo.

Eu queria gritar,correr,me jogar,

De corpo e alma nesse abismo sem fim,

Morrer por essa paixão tão triste

Ai,ai,ai! como doi sofrer,

Como doi aqui dentro do meu peito,

Essa saudade de você,doi muito.

Essa falta que me faz todos os dias,

Sei que não voltará nunca mais,nunca mais.

Por isso essas madrugadas

Tem sido meu refugil,meu divã,minha amiga,

O silêncio me escuta,e nada fala,

E me alivia sem resposta

Me trazendo lembranças suas,

Uma saudade,que não me deixa

Te esquecer nunca.

__Nillo Sergio__

@PoetaDoBalao.

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 19/08/2016
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