O Vicio

Como se salvar do vicio,

Ele é aceso

Ele entra por fora,

E vai corroendo por dentro,

Até impregnar.

Toma conta de todas as ações,

As vontades são obstruídas,

As verdades iludidas,

E os sentidos não,

Existem mais.

Atacam primeiras as emoções,

Separando os sentimentos,

Deixando tudo, em carne viva,

Atacando a doce vida,

Até matar a essência.

Neste vicio ninguém se salva,

Nem idade, nem a cor da alma,

Todos se entorpecem deste mau,

Que embriaga, que maltrata,

Até quando queremos Ter.

No começo é como um lenço,

Enxuga as lágrimas,

Prepara o caminho,

Mas quando demora,

Não temos as poções, as melhoras.

Ao perceber...

Á todo amanhecer...

Se viciado esta...

Ë porque não sabe,

Como se tratar.

Porque só é percebido...

Só é sentido

Quando as proteções enfraquecem...

Os anticorpos, as células do amor morrem...

Só assim se descobre...

Que o vicio tomou conta...

Do corpo, da alma e dos dias...

E não adianta,

Dizer não,

Porque se esta viciado...

Com a solidão...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 19/08/2016
Código do texto: T5733390
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