CAMINHO MANSO

Na vida que vivi sem tempo de morrer

Andei caminhos de flores, vi sóis e luas

Inalei perfumes, aromas do viver.

Meu riso era bem curto nas palavras nuas!

Faltava-me do amor a cálida presença.

Memórias antigas que tu nem imaginas,

Ilusões de vida num esforço que as vença,

As alegrias fugindo pelas esquinas…

Não há saudade deste tempo adormecido

Que me faça sentir que o vivi sem tormento.

São teus beijos que me acalentam no descanso

Do tempo de viver o sabor sem gemido.

Teus braços me enlaçam doces e sem lamento

E seguimos serenos o caminho manso.

Mírian Cerqueira Leite

Mileite
Enviado por Mileite em 07/08/2016
Reeditado em 20/08/2016
Código do texto: T5721353
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.