(Re)forma

Poema

Pó e má linha

Da metapoesia

Meta a poesia

Deflore seus versos

Em flores abertas

Sem rimas ou linhas certas

Acerta na entrega

Erga uma trégua

Entre o que espera

À pera que salvaria Adão

Perdão! Não descreva!

Escreva à tentação

Das velhas fórmulas

Das velhas mulas

Que carregam sem questionar

Não é mera expressão

Ou quimera da impressão

Sem pressão, tudo bem...

Vou mudar, mas não sou mudo

Talvez fale, falhe

Destilo um estilo

Mas vou tentar, tentado

A ser melhor do que o melhor

Que tenho sido