O (DES)AMOR

Insano: plantar um amor

E matá-lo de sede

Acreditar que gotas de alegria

Sobrevivem a enxurradas de tristeza

O amor é planta bela

Tronco forte

Capaz de sobreviver

À mais brava correnteza

No entanto, quando congela

Petrifica

Já era...

Mesmo no verão

Ou inverno

Entre os milhos

Das fogueiras de São João

Sepulta-se na frieza.