A ESPERA
A ESPERA
Sentei-me naquele banco de jardim
Acolchoado da neve mais pura
Recordando o que foste para mim
Tu frio e eu cheia de ternura...
Partiste naquele inverno já distante
Não consegui reanimar-te com meu calor
De gelo virei estátua de frio cortante
E enterrei meu coração cheio d'amor...
Por isso ainda hoje aqui estou
Não sei que caminho hei-de seguir
Nosso romance se desfolhou
Num rio de lágrimas te vi partir...
MAR