Poesia Póstuma

Da tumba fria quem lembrará do Poeta morto?

O seu verso mofado vai sendo devorado por vermes

Sua inspiração repousa agora sobre a gélida pedra tumular

Apenas o seu epitáfio esquecido no anonimato da morte

Encantará, talvez, Deus o sabe, o ideal de alguns sonhadores

Desta vida deixastes sonhos e escritas imorredouras pelos ares

Da morte ganhaste o desprezo dos idiotas que só sabem viver

A lágrima quente da mulher amada desce ao teu corpo inerte

E, o poeta, embora morto, tornou-se eterno no coração dos que sonham

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 19/05/2016
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