Oh, dor!
 
Oh, dor
Minha eterna companheira
Vivo querendo separar-me de ti
Mas, agora
Que vem chegado o momento
Como farei sem sentir teus dedos roxos
Deixando marcas cravadas em mim?

Como caminhar sem que segures os meus passos?
Hei de desembestar-me pelos caminhos?
Sem laços?
Ligeira?
Hei de achar que a vida é suave?
As amizades eternas?
Verdadeiras?
Que os desencantos ficaram pra trás?

Não!
Fiques comigo
Oh, dor!
Não me abandones
Pois não suportarei o vazio
De mais nada sentir.

Dolores Fender
13/05/2016
Dolores Fender
Enviado por Dolores Fender em 13/05/2016
Reeditado em 13/05/2016
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