PSEUDODEMOCRACIA

Nesse pastoril

Não sou Diana

O meu cordão

Escorre pelo cacetete

Da injustiça

Não vejo o muro

Não me calo

Sou partidário

Não facista

Visto-me de verde e amarelo

Pinto de vermelho os meus sapatos

E piso nesse mar de agonia

Recolho os cacos da ilusão

Desligo o lixo da televisão

E deito sobre os destroços

De uma pseudodemocracia.