PARACLETO

Respiga-me, aragem fecunda, planta-me e constitui-me teu feudo.

Multiplica teu fruto neste solo que não te nega.

Levanta o sol sobre as tuas vides.

Ergue a rama que tomba.

Mergulha-me no teu vinho.

Lava-me.

Sara-me.

Esclarece-me.

Coroa-me!

Para que não duvidem que eu te vejo com todos os teus olhos.

João Dinato
Enviado por João Dinato em 31/03/2016
Código do texto: T5590860
Classificação de conteúdo: seguro