Tudo passa, tudo morre
Ausência sentida, solidão permitida
Fragmentos de um tempo ausente
O sentimento um andarilho solitário
Na impermanência flutuante da eloqüência
Na clemência o alívio, vida que cessa
Nada mais que o corpo e alma separados
Olhar do alto e nada mais faz sentido
Em pensar que tudo passa, tudo morre
Só as imagens ficaram para sempre.
Ernesto Cortazar -
https://www.youtube.com/watch?v=a5rBi_2l8Z8