Sob o céu de incertezas,
Vão caminhando aqueles que choram,
Feridos em suas lembranças,
Cativos em seus paradoxos vacilantes.
Em cada canto dos viajantes um vazio,
Uma centelha da serenidade em chamas,
Revérbero torturante em sonhos,
Fruto de uma gestação enfadonha,
Do ventre egoístico da desumana flor da morte.
As lágrimas multirraciais regam a terra,
Alcançando as raízes da incerteza,
Neste mundo sem fronteiras seguras.
Na guerra não há poesia,
E na poesia não existe barreiras,
Que impeçam de participar da dor,
Daqueles desconhecidos em seus cárceres,
Enclausurados em suas emoções.
O dia se fez noite inesperadamente,
E a noite clareou-se em agonia,
Algo do outro lado mundo,
Sob nossos olhares desatentos,
Algemas da nossa frágil felicidade.
Vão caminhando aqueles que choram,
Feridos em suas lembranças,
Cativos em seus paradoxos vacilantes.
Em cada canto dos viajantes um vazio,
Uma centelha da serenidade em chamas,
Revérbero torturante em sonhos,
Fruto de uma gestação enfadonha,
Do ventre egoístico da desumana flor da morte.
As lágrimas multirraciais regam a terra,
Alcançando as raízes da incerteza,
Neste mundo sem fronteiras seguras.
Na guerra não há poesia,
E na poesia não existe barreiras,
Que impeçam de participar da dor,
Daqueles desconhecidos em seus cárceres,
Enclausurados em suas emoções.
O dia se fez noite inesperadamente,
E a noite clareou-se em agonia,
Algo do outro lado mundo,
Sob nossos olhares desatentos,
Algemas da nossa frágil felicidade.