Por você!

Há em minha memoria vazia. ressonâncias

Que dentro deste peito aflito, não se calam.

Vivendo a fruírem com listas de lembranças,

Numa tarde a enegrecer, que aguarda tempestade!

Que revolvem em mortiças madrugadas, tua essência.

Falida que ainda assim perpetuadas giram nas galáxias

Deste meu infinito tétrico, rodeado por corvos e cancãs.

Num festival animado de risos hilários e fecundáveis

Há em minha memória vazia, rescaldos que assolaram.

A minha purificada essência, hoje combalida a perecer.

Ainda com mortalhas em sangue dos dias solidificados

Que na tênue esperança, ainda assim clamam por você!