A paixão transitória

Oh paixão eterna,

Silêncio que não muda,

No meu verão inverna

Uma beleza que se usa...

Eu amando pouco

E escrevendo menos,

Com um verso rouco

Vou chorando obsceno...

Mas a masculinidade

Dos versos que fiz

Fazem respeito ao leitor...

Porém há algo na sanidade

Que caracteriza o que se faz

Em versos de um poeta não amador...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 05/03/2016
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