Espera

A coisa que mais corrói por dentro

Que mata sem que percebamos

E aos poucos aumenta

A ansiedade de tantos

A espera envenena

Faz de sua imaginação

Um inimigo invisível

Sem dó nem coração

Sem perceber ela aumenta

E aos poucos se alimenta

Da nossa própria convicção

Deixando a curiosidade aflorar

Na alma de quem jamais

Deixou-se pelas palavras levar.

Caren Oliveira
Enviado por Caren Oliveira em 29/02/2016
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