...Que um dia virá o morrer
Sempre indaguei estar livre,
Enquanto a sombria desilusão “clareava” a razão,
Nunca enxergava na estabilidade uma subjetiva crise,
E afundava-me cada vez mais na falsa exatidão.
A dor é um prazer exalado,
Onde liberta a mais miserável bondade,
Minúsculas exclamações!
Maiúsculas interrogações!
Qual o sentido?
Qual o mínimo sentido?
Farto estou do trivial,
Farto estou da rotina tão e tão igual!
Quero voar,
Quero respirar,
Quero perceber que um dia virá o morrer,
E no complexo simplesmente assim viver.
Petrópolis - RJ, Brasil, 20/02/2016 às 23:41