A clarear teus seios.

Em cada momento anunciado fito-te

Como fito as estrelas no firmamento

Que alumia todo o teu ser encantado

Que em deslumbres aquecem, sonhos.

Entre a boca e os teus lindos úberes.

Mistérios escondidos acometem

Em botões de ávidos e fieis desejos

Enquanto em mim, fervem lampejos.

Nestes finais de tardes acinzentadas

Minha essência vislumbra os sois

Ocultados por entre os trigais maduros

Dos teus cabelos abraçando a aragem.

Sórdido e em fiasco os sois devotam

Crenças entre o céu liso que o acolhe

Acolhendo-o, das bravias tempestades.

Raios rasgam o céu, a clarear teus seios.