Nem vejo mais quem sou

Nem vejo mais quem sou,

Diante o caos e agonia;

Desordem se solidificou,

Perpetuando sua estadia.

Perdoe-me se destoo

Em pleno raiar do dia,

E neste momento estou

Confessando tal covardia:

Lamento o que quebrou -

Vês fratura que irradia?

Só o caos que me restou

Atrelado à arte fugidia.