SOB A CHUVA A NOITE

SOB A CHUVA A NOITE

Sozinho sob a chuva,

Vejo a pedra britada,

Queria estar de luva,

Ou na década passada.

Eu imagino-a no meu lado,

Grito mais que o compressor,

Pois quero ser transportado,

Juntos para um ninho de amor.

Ando até o amanhecer o dia,

Lembro-me do nome macadame,

Assim como me lembro da alegria

E penso onde estará a negra madame.

O mundo gira e roda independente,

Tive tantas na cama, mas queria a gata,

Negra fugiu para outros braços contente

A lágrima na face nem parece cascata.

Sozinho sob a chuva eu questiono a Deus,

Da minha sorte e da minha infelicidade,

O jeito e esquecer a negra e dar adeus

E molhado tentar redescobrir a felicidade.

André Zanarella 18-11-2014

MACADAME = Sistema de pavimentação de ruas e estradas

psvcta

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 27/11/2015
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