Perdido
O que há na exatidão de meus lapsos?
Que num simples desvio desmoronou um castelo?
O que há de mal na minha boa vontade,
que inconscientes incúrias permitem nada dar certo?
Um vestígio indesejado,
paralisando todos meus sonhos,
foi quando meu eu indagou-me,
era esse o futuro que quando criança você almejava?
Estou perdido por aí,
estou desesperado aqui,
não enxergo nenhuma luz ao final do túnel,
não enxergo nem mesmo a escuridão nesse lugar importuno.
Como encontrar um rumo,
onde o fogo não me queime?
Como eu desapareci se nem mesmo parti?
Onde é que deixei-me?
às 16:03, 27/10/2015, Petrópolis-RJ Brasil