EU E MINHAS ALMAS...

Aqui, comigo vivem, tenho certeza,

Tres almas, na mais doce convivência.

E que, ficam comigo nas horas de alegria,

Brincadeiras e algazarras com meus netos

Minh' alma de criança, descontraída

Brinca contente, feliz, sem queixa da vida

Assim, esta criança, em mim, aparece!

As vezes penso que minha alma, não cresse.

Sonha, e até, uma adolescente, parece!

Depois, desiludida chora, sofre, padece

E na angustia, a beleza da vida, esquece

Na salada de sonhos e pesadelos, dispersos

Vai cantando, chorando e escrevendo versos...

E, agora, esta alma de "mulher de trinta"

Que o amor, suas entranhas, arrebenta

Na fúria da paixão, que lhe atormenta.

E, na extensa tela da sua vida, pinta

Em se tratando de amor,

Um belo futuro promissor.

Mas, uma luz, repentinamente, a alerta

E, um receio enorme, a faz, prudente...

A vida, ao que parece lhe indica

O nascer de um amor, talvez, impossível,

Mas, com certeza... um amor, inesquecível...

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 10/10/2015
Reeditado em 10/10/2015
Código do texto: T5410027
Classificação de conteúdo: seguro