LAMENTOS
Hoje, choro, pelos que não sabem chorar.
Pela vida, sonho pelos desenganados.
Guardo em mim, a esperança dos condenados.
Na alma, tenho a inquietude dos amantes,
A experiência, dos antepassados.
A inconsequência, dos apaixonados!
E lamento... pelos que não sabem, amar.
Que por orgulho, vaidade ou covardia
Se escondem, com a mascara da hipocrisia
E choram... o amor que perderam, um dia...
( Este, escrevi, em julho de 1996, em " Porto de Galinhas"