CANTEIRO DE AMOR

Pela fresta da minha janela,

Timido, um raio de luz se insinua,

Flagra-me, assim, semi- nua!

Totalmente desprevenida,

E, de tristeza despida!

Abro a janela, por inteiro.

Afasto a leve cortina amarela...

Deixo que o sol invada

Meu canteiro de amor,

Retalhos de lembranças e saudade!

E nesta manhã de julho,com certeza

O sol não encontrará na cidade

Canteiro de amor mais florido,

Nem amor mais bonito...

Neste jardim, não há tristeza!

Meu canteiro de amor é regado

Com água pura de lindas lembranças

Que nasce, na fonte, de um feliz passado!

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 11/09/2015
Reeditado em 02/10/2015
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