ANÔNIMO DE MIM

Não viver bem o que se quer,

A estar a contar os dedos,

Ah quem dera ser feliz,

Tão vago é o amanhã sem medo.

Logo se vai um dia,

No fervor segue-se a vida,

Indefinição quase improviso,

Os planos são visões que vivo.

Já em curso sigo a estrada,

Que notícia levo ou envio, além do nada?

Me bate o sol, minha mente se oxigena,

Cheiro de flor é mais que qualquer presença.

Me revoluciono e dou trégua,

ao mundo rude que quer desmerecer,

Teria isto mais valor? Creio que é desvio,

Pois o amor liberta se olhos abertos se fizer a fio.

Sim, o amor em essência,

Longe de paixão conveniente,

caminhar no bem-me-quer aventureiro,

Sem invasão de qualquer esteio.

Não saber o que se quer,

Vida suada...Pé na estrada...

Qualquer dia a gente se bate,

E assim o amor se pega, sem alarde.

PS: falar aos amigos.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 31/08/2015
Reeditado em 31/08/2015
Código do texto: T5365852
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