Poesia Repentina
Sofre menos caro poeta
A que te impões tanto ardor?
Sossega teu peito dividido
Já tão açoitado pelo amor.
Pensa no hoje e no dia vindouro
Urge te livres de laços ingratos.
Desocupa teu coração de ouro
Luzindo suave e pacato.
Deixa em paz a alma das flores
Vês tudo a conta de temporal?
Ah! Pudesseis ver quantos amores
Ofendem mais que muito mal.
Não sofre alem de tua perda.
Seja ela qual for.
Cura tudo com o tempo.
Remédio pra todo amor.