Poesia Repentina

Sofre menos caro poeta

A que te impões tanto ardor?

Sossega teu peito dividido

Já tão açoitado pelo amor.

Pensa no hoje e no dia vindouro

Urge te livres de laços ingratos.

Desocupa teu coração de ouro

Luzindo suave e pacato.

Deixa em paz a alma das flores

Vês tudo a conta de temporal?

Ah! Pudesseis ver quantos amores

Ofendem mais que muito mal.

Não sofre alem de tua perda.

Seja ela qual for.

Cura tudo com o tempo.

Remédio pra todo amor.

Glauco Medeiros
Enviado por Glauco Medeiros em 30/08/2015
Código do texto: T5364973
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