De onde eu venho



De onde eu venho? Se eu disser, ninguém vai acreditar
Pelas veredas andei, mares, desertos, desbravei
Se anoitecia, em algum lugar me abrigava para um pouco mais só um pouquinho mais, poder tranquila sonhar.

Não, os sofrimentos, as decepções, não me faziam parar
Se amanhecia, eu andarilha, seguia viagem mais um dia eu viveria.

A escuridão de mais uma noite, eu não temia
recostava-me num canto e voltava a imaginar os lugares mais lindos
por onde a minha alma queria um dia caminhar. 

Era um misto de realidade e de sonhos, de tristeza, mas
a vontade de alegria, não queria abandonar, e assim eu amanhecia.

Companhia da alma? Não não havia nenhuma alma
que a minha sonhadora alma quizesse por companhia, sozinha seguia,
ou era o príncipe dos meus sonhos, ou outra alma,
a minha não queria... Até que um dia...

Um dia em minhas andanças, a minha alma adormecida,
anoitecida em sua solidão interior, a minha alma sonhadora,
Um dia, ela regressou pobre andarilha, toda alegre feliz!

A vida  e seu destino lhe trouxe de volta, o amor que tanto quis.
Agora
essa alma andarilha sonhadora aquieta-se à fazer poesias
todos os dias para enaltecer o amor além dos sonhos...

Quieta e desassossegada, o gostoso de amar é a inquietação
É a euforia, o frenesi é a eterna paixão.
De onde eu venho, venho do país dos sonhos
Voltei para dizer que ali o amor existe e os sonhos podem se realizar
O amor é o alimento do meu coração.

 
A u r e n y e v a  
Ministra dos Sonhos 
Do Reino 
de Gorobixaba
 
Corte de Gorobixaba
Enviado por Corte de Gorobixaba em 19/07/2015
Reeditado em 19/07/2015
Código do texto: T5316032
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