Teu nome!

Quanta tinta e quanto tempo eu perdia.

Escrevendo trovas e versos pra você.

Rabiscos entrecortados em guardanapos

Escrevi nas mesas frias dos botecos ralos.

Quantas vezes eu rasguei tudo que escrevia

E olhava no chão, os pedaços que dormiam.

Num entrecortes de soluços e de sofrimentos

Apesar do indelével tempo, não me lamento!

Fluía num bailado mágico as minhas poesias

E nas misturas acres dos traçados que eu bebia

Em sonhos bêbedos. Eu bebia as minhas fantasias.

No ritual das madrugadas que corriam em versos

Avivados em sonhos ainda coloridos em matizes

Nas perdidas madrugadas ao raiar de um novo dia

Ainda gasto tinta a te escrever meus sentimentos.

E nos maços vazios de cigarro. Escrevo teu nome!