A chuva

Ouço a pingueira

que cai da biqueira

formando uma poça

oh! bela goteira!

A terra ressequida

tão agredida

sacia a sede

fica agradecida.

Forma-se a lama

que não se reclama

se molha o torrão

do coração que ama.

A poeira some

no vento sem nome

ressurge o verde

que animal consome.

Beleza da chuva

que lava a luva

limpando a sujeira

do canto da curva.

Manoel Joaquim da Silva
Enviado por Manoel Joaquim da Silva em 05/07/2015
Reeditado em 17/12/2023
Código do texto: T5300066
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