De biquíni e uma toalha na mão

Eu iludido, escravo desta paixão

estava disposto

a fazer seus gostos

e acabar com a minha opinião

Isso foi pouco pra você ficar

sua vaidade quase me deixa louco

e mesmo assim ainda quis te namorar

Hoje sozinho me refugio à sombra do seu quintal

eu sou um canário

solitário

por companhia só tenho o pial do rejeitado pardal

Na minha pureza

assisto você dar a outro tudo que era meu

você é uma princesa

e eu não passo de um humilde plebeu

Nos dias de sol você vai à praia com seu novo namorado

eu fico analisando que também fui no passado

(Bis) Quando você entra com ele naquele carrão

de biquíni e uma toalha na mão

isto arrebenta com meu coração

Assim o dia se passa

em outra ocasião a cena é bem diferente

você deitada no colo dele, no banco da praça

de ciúme eu saio dali doente

Sebastião Joaquim
Enviado por Sebastião Joaquim em 01/06/2015
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