poema manchado de vinho
poema manchado de vinho,
fisgando o olho do diabo;
teu corpo repousa sozinho,
o meu mantem-se isolado.
eu amoleço e me definho -
aspecto negativo e cansado;
meus versos servem de ninho
pra todo o anseio velado.
emite um odor mesquinho,
o espírito maligno e penado;
na dele, minha face, alinho -
me perco no lábio indomado.