poema manchado de vinho

poema manchado de vinho,

fisgando o olho do diabo;

teu corpo repousa sozinho,

o meu mantem-se isolado.

eu amoleço e me definho -

aspecto negativo e cansado;

meus versos servem de ninho

pra todo o anseio velado.

emite um odor mesquinho,

o espírito maligno e penado;

na dele, minha face, alinho -

me perco no lábio indomado.

Marcio Evair
Enviado por Marcio Evair em 21/05/2015
Reeditado em 03/01/2016
Código do texto: T5250189
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.