APENAS UMA IMAGEM
E a tua imagem,
ficou nas paredes da casa,
teu riso, no canto da sala.
na lampada do terraço
na arrastar da cadeira,
na rede no alpendre armada,
e na careta da chave, na porta...
E, o tempo... que importa,
se teus passos
ecoam neste assoalho,
se a alegria, foi embora
e neste vai e volta
anda pela sala, abre a janela
e eu, aqui, a espera...
Por acaso se a espera demora,
e, se a saudade aperta
não fico parada
saio correndo, por esta estrada,
e no meu sonho
vou viajando
para te abraçar,
naquela cidade encantada...
(Este poema, escrevi, em julho de 1992, êle é ainda jovem, quase adolescente tem apenas, 23 aninhos )