Amada…


Pálpebras estão cerradas
 O riso de todo ausente
A dor humedece o rosto
Um grande amor é silente...





 
 

INTERAÇÕES


Recebi dos amigos poetas abaixo indicados as seguintes interações, fruto da sua inspiração e talento. A todos os meus sinceros agradecimentos.
Visitem as suas escrivaninhas, clicando nos respetivos nomes.
Do alto de um olhar nublado
Chovem lágrimas cheias de dor
Triste silêncio,tal como um fado
Na ausência de um grande amor.





   
Semblante doce e tristonho
Amarga a dor de um momento
Lágrimas levam um sonho...
Da amada... Só o pensamento.





 

 
 Triste amor...

Um triste amor ausente,
meu coração vai minando,
minha alma está doente
por continuar te amando!





 
Esther Lessa


Se um dia de mim tu fores arrancado
Considera que nada mais terá razão
Tudo será triste e escuro, oh, meu amado !
Secará a vida ... perecerá o coração !
...

 



 
O olhar não está ausente
Apenas pede sua presença
O amor que sentes declaras
A amada chegará às claras





 
Nos olhos secos de fados
Sem brados ou murmúrios
Agora só habita o silêncio
O sorriso antes faceiro
Agora é frio, dormente
A alma fechou-se em copas
Do jogo do amor, da vida
Sobrou apenas imensas saudades
Que escorre em fincos úmidos, pela face
O amor silencia num leito frio, morno dentro do peito.

 




 
Um coração silente
Impulsionado pela dor
Debate lentamente
Clamando por ti, amor.




 


CONCEIÇÃO GOMES

 
Está tudo inacabado
Em mim vive o teu beijo
Este amor não é passado
È alimento do meu desejo.

 



 
DILSON POETA

De palavras dizem adeus
Com palavras grito e clamo
Servem para louvar a Deus
Servem para dizer te amo.

 




 
Lucia Moraes


Cerrei os olhos na eminência de contigo sonhar.
Em sonho te tenho, em sonho posso te amar,
Vivo da saudade, da lembrança do teu amor,
Meu riso era de alegria, não conhecia a dor,
Mas fechaste por dentro a porta do teu coração,
A chave guardaste no cofre sombrio da solidão
E a perdeste no vazio da tua própria existência,
Mas meu amor é silente e fiel na sua essência.


 



 
 Zassa


 A lágrima flui das pálpebras cerradas
Oculta da amada a dor do amor vertente
Dor que se explica no que transborda a alma
É amor, jamais declarado, ardente...

 




 
Lembranças do passado
Instigam meus desejos
Os teus olhos cerrados
Em estonteantes beijos.


 


 
Sem a reciprocidade
Um amor não deleitoso
Suprema infelicidade
Do ser outrora ditoso.


 
 
 
 
Aqui no meu silêncio
Guardo tudo que sinto
Por esse amor sofro
Mas tinha que ser proibido?



 


 Regina Madeira

 
Grande amor foi embora
Choro a dor da saudade
Chuva cai fria lá fora
Aumentando a umidade.




 
 

 
 
https://www.youtube.com/watch?v=CvFH_6DNRCY

CLAIR DE LUNE - CLAUDE DEBUSSY














 
Ferreira Estêvão
Enviado por Ferreira Estêvão em 24/04/2015
Reeditado em 23/05/2017
Código do texto: T5218879
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