encosto meu nariz no pólen

encosto meu nariz no pólen

de um tão vicejante jasmim,

para que meus olhos colorem;

aromas me embriaguem, assim.

brandas lembranças eles colhem,

te trazem para perto de mim;

até que nossos olhos se colem -

nos conduzam ao gozo sem fim.

encanto e perfumes acolhem:

foi pra tal deslumbre que vim;

mesmo que pétalas desfolhem,

tu serás, pra sempre, jardim.

Marcio Evair
Enviado por Marcio Evair em 23/04/2015
Reeditado em 24/04/2015
Código do texto: T5218088
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