Para Paulos
(Prefácio: Previamente poetizada pelo pequeno Paulo para o pai póstumo,primaveras passadas.)
Paulo,poético palhaço, pediu perdão…pecou. Prometeu para Paulo a parar de pretéritos. Precisava!
Pediu passagem. Nossos papos permanecerão por pacatos parques, piqueniques particulares…passou.
Paulo preservou parcos passeios com Paulo.
Poderosas polaroides…principal parte do próprio passado.
Paulo, o professor phD, poderoso palestrante, permutou-se à perfunctório paciente: Pulsação Palpitou, perdeu paciência, pediu paramédicos…um pesadelo.
Paulo, o paspalhão, petrificou-se em Pânico: -Puta Que O Pariu!
Perplexo, pediu piedade a plenos pulmões…patético.
Porrada: Paulo, o patriarca, pereceu.
Ponto.
Paulo, o póstumo, paralisou:
Perdido, pálido….paladar pútrido, pura penumbra. Punhal pontiagudo, posto perpétuo no peito.
Perguntou penosamente o porquê.
Peregrinou por pomposo, paspalho, patife…perdido.
Pena Paulo, pena.
Profanou profetas, protagonizou papéis pífios, partiu paradigmas,
Perfurou Piercings, pagou parafernalhas, pernoitou pessoas, pediu piadas... provou pancadas.
Parou: Punir-se? Pensou…passou.
Paulo, o pessimista, percebeu parcela própria pavimentada de Paulo, o preferido!
Permitiu-se Perdoar.
Perdoou-se o permitir.
Pássaros, pétalas, pinheiros…paisagem plácida, primaveril.
Pintura paradisíaca.
Paulo pede paz em preces, Paulo.
Paulo pede paz, parceiro.
Paulo pede paz…
pai.