nos olhos dele avistei poesia

nos olhos dele avistei poesia –

meu muso, que chamo de amor;

converteu costumeiro torpor

em constante e suave extasia.

era tenaz, disciplinada, a agonia -

no peito bem instalada, feito tumor.

disseminava consistente ardor;

se alastrava, obediente e doentia.

hoje pincelamos uma nova utopia

com chuva de cores e doce fervor.

se prevê angústia, um outro clamor,

chega ele, meu amor, e me recria.

Marcio Evair
Enviado por Marcio Evair em 14/04/2015
Código do texto: T5207192
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