O MERECIDO DESCANSO DO POETA
Ás cinco da manhã, para mais uma jornada de trabalho ele chegou
Deparou-se com os portões fechados e as reivindicações dos servidores
ele indagou.
Para trabalhar aqui estou, cumprirei a minha jornada com força e pudor
No decorrer das negociações manhã se foi vindo vespertino
Ô que forte menino, máquina eu não sou
E sim poeta, autodidata, historiador e escritor
Dando seguimento a sua raiz e fazendo feliz aquele
Que aprecia poesia a cultura e a história da Bahia
Descansa poeta. Na sombra de uma mangueira
Do chão fez o seu colchão, do sapato o travesseiro
Que humildade é essa que eu nuca vi
Nem aqui nem no estrangeiro.
25.01.2008.
Aídson Batista Paranhos