O MERECIDO DESCANSO DO POETA

Ás cinco da manhã, para mais uma jornada de trabalho ele chegou

Deparou-se com os portões fechados e as reivindicações dos servidores

ele indagou.

Para trabalhar aqui estou, cumprirei a minha jornada com força e pudor

No decorrer das negociações manhã se foi vindo vespertino

Ô que forte menino, máquina eu não sou

E sim poeta, autodidata, historiador e escritor

Dando seguimento a sua raiz e fazendo feliz aquele

Que aprecia poesia a cultura e a história da Bahia

Descansa poeta. Na sombra de uma mangueira

Do chão fez o seu colchão, do sapato o travesseiro

Que humildade é essa que eu nuca vi

Nem aqui nem no estrangeiro.

25.01.2008.

Aídson Batista Paranhos

AIdson Batista Paranhos
Enviado por Francisco Atila Moniz de Aragão em 12/04/2015
Reeditado em 12/04/2015
Código do texto: T5204442
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